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"A Efemeridade é um Fenômeno Importante na Arquitetura de Bangladesh", Afirma Marina Tabassum

A arquiteta Marina Tabassum desvenda como a paisagem sempre em mudança de Bangladesh moldou seu conceito para o Pavilhão Serpentine deste ano.
Por: Equipe Artivio

Na interseção entre arte e arquitetura, a efemeridade tem sido um elemento fundamental na obra da arquiteta de Bangladesh, Marina Tabassum. Em uma entrevista exclusiva em vídeo para as Galerias Serpentine, produzida pela Dezeen, Tabassum revela como o cenário em constante transformação de seu país natal influenciou seu projeto para o Pavilhão Serpentine deste ano.

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"Bangladesh está constantemente moldando e remodelando a si mesmo", disse Tabassum na entrevista. A efemeridade ou temporalidade deste processo é uma característica marcante, que se reflete de maneira poderosa em sua arquitetura. Essa mudança constante, tanto no nível geográfico quanto cultural e social, é uma realidade que Tabassum se esforça para incorporar em sua obra.

O conceito de efemeridade que a arquiteta aborda é mais do que simplesmente a transitoriedade física; é a constante evolução e adaptação de uma sociedade e seu ambiente. Ao abraçar essa efemeridade, Tabassum consegue construir estruturas que não apenas ressoam com a paisagem local, mas também evoluem com ela.

O Pavilhão Serpentine deste ano, projetado por Tabassum, é um reflexo desse pensamento. A estrutura se adapta e muda com seu entorno, refletindo a paisagem sempre mutável de Bangladesh. É uma celebração da efemeridade e da capacidade da arquitetura de se adaptar e responder ao seu contexto.

Concluindo, a abordagem de Marina Tabassum à arquitetura é uma lição de adaptação, resiliência e respeito pelo entorno natural e cultural. A efemeridade, como ela explica, não é apenas um fenômeno na arquitetura de Bangladesh, mas uma filosofia que pode ser aplicada à arquitetura globalmente.