Urnes gigantes que comportam várias pessoas e o primeiro organograma conhecido, datado de 1855, estão entre as instalações-chave da Bienal de Design de Londres deste ano, que começa hoje na Somerset House. A quinta edição da Bienal foi curada pelo designer britânico Samuel Ross e explora como o design pode atuar como um "equalizador".
Por "equalizador", Samuel Ross se refere à capacidade do design de conceder poder. O design tem o potencial de democratizar espaços, tornando-os acessíveis e inclusivos para todos, independentemente de idade, gênero, habilidade ou origem étnica. Este conceito está intrinsecamente ligado à ideia de design socialmente responsável e sustentável, que é cada vez mais relevante na sociedade contemporânea.
A Bienal é um espaço de expressão e experimentação, onde os designers são encorajados a explorar novas ideias e conceitos. Neste contexto, os pavilhões notáveis não são apenas instalações inovadoras, mas também reflexões provocativas sobre o papel do design na sociedade. Eles são espaços onde os visitantes podem experimentar diretamente as ideias e visões dos designers, em uma interação direta e visceral.
Dentre as instalações, destaca-se a urna gigante, símbolo de comunhão e compartilhamento, criada com o intuito de abrigar várias pessoas simultaneamente, promovendo assim a interação e o sentido de comunidade. Outra peça intrigante é o antigo organograma, uma expressão visual da estrutura organizacional de uma empresa do século XIX.
A Bienal de Design de Londres 2025 é, portanto, não apenas um evento de design, mas também um fórum para discussão e reflexão sobre o papel do design em nossa sociedade. É um convite para explorar como o design pode ser um facilitador de mudanças sociais, promovendo inclusão, sustentabilidade e responsabilidade social.