O Reino do Bahrein tem recebido amplo reconhecimento global por suas contribuições arquitetônicas de alto padrão, especialmente após sua participação notável na Expo 2025 em Osaka. Destaque para o pavilhão "Anatomia de um Dhow", uma criação fascinante da arquiteta Lina Ghotmeh, que arrebatou a atenção dos visitantes.
Outro feito arquitetônico barenita que chamou a atenção do mundo foi a exibição "Heatwave" na Bienal de Veneza. A exposição, que explorou a arquitetura inovadora em resposta às condições climáticas extremas, recebeu o prestigioso Leão de Ouro na categoria Melhor Participação Nacional.
No entanto, para além dos grandes eventos, as cidades do Bahrein têm proporcionado um palco para arquitetos regionais e internacionais explorarem e contribuírem com a arquitetura típica do Golfo Pérsico. Muharraq, conhecida historicamente como a 'Cidade das Pérolas', tem sido um dos principais cenários para essa descoberta e transformação.
A rica cultura e tradição de Muharraq têm sido revitalizadas através dos trabalhos de arquitetos renomados, como Leopold Banchini, Anne Holtrop e Valerio Olgiati. Combinando a rica história da cidade com novas abordagens arquitetônicas, esses profissionais têm trazido um sopro de vida para a cidade, tornando-a um símbolo de renovação cultural e arquitetônica.
As autoridades locais e figuras culturais têm desempenhado um papel fundamental nessa transformação, apoiando a integração de novos elementos arquitetônicos à tradição local. Este movimento tem permitido que Muharraq, sem perder suas raízes, se torne uma cidade cada vez mais atraente e relevante no cenário arquitetônico mundial.