A principal função da arquitetura é desenvolver estruturas que nos protejam do ambiente externo, criando espaços seguros e confortáveis para todas os tipos de necessidades e atividades. Além de proporcionar abrigo, a arquitetura também molda a maneira como as pessoas interagem com o ambiente ao redor. No entanto, as tecnologias de construção do passado raramente conseguiram criar uma separação completa entre nós e o mundo exterior.
Nesse contexto, surge a questão: quão respiráveis devem ser as fachadas dos edifícios? Em outras palavras, até que ponto a permeabilidade e a impermeabilidade devem ser consideradas no design dos revestimentos de edifícios? A resposta para essa pergunta não é simples, e depende de uma série de fatores, incluindo o clima, a localização geográfica, a finalidade do edifício e as preferências dos usuários.
Por um lado, a permeabilidade pode ser benéfica. Pode permitir a ventilação natural, reduzir a dependência de ar condicionado e aquecimento, e melhorar a qualidade do ar interno. Além disso, pode aumentar a conexão das pessoas com o ambiente externo, proporcionando vistas panorâmicas e permitindo a entrada de luz natural.
Por outro lado, a impermeabilidade também tem suas vantagens. Pode oferecer maior proteção contra os elementos, como chuva, vento e ruído externo. Além disso, pode proporcionar maior segurança e privacidade, e permitir um controle mais preciso sobre o ambiente interno.
Portanto, a escolha entre a permeabilidade e a impermeabilidade não é uma questão de certo ou errado, mas sim uma questão de equilíbrio. Cabe aos arquitetos e engenheiros avaliar cuidadosamente todas as variáveis envolvidas e fazer a melhor escolha para cada projeto específico.