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Roma Já Não é Mais em Roma: As Novas Pinturas de Henry Curchod

Henry Curchod reinventa a superfície de suas obras, criando movimento e provocando reflexões sobre realidade e memória.
Por: Equipe Artivio

Henry Curchod tem a habilidade única de reorganizar uma superfície enquanto pinta. Isso pode se tornar evidente apenas ao observar suas obras pessoalmente, pois através de suas pinceladas, é possível perceber os gestos, o movimento, o desvendar de algo certo em algo quase em movimento pela tela, como se estivesse tentando reconstruir uma realidade.

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Ao caminhar por entre suas obras, é inevitável sair com a sensação de que Curchod está tentando decifrar e reavaliar algo que costumava ser tão simplesmente entendido, como se lhe pedissem para recriar sua vida na Terra agora em um planeta diferente. Como seria isso? O que acontece com uma memória quando ela está tão distante?

Sobre seu novo show, "Roma Já Não é Mais em Roma", o artista comentou: "A pintura - e ainda mais o desenho - oferece uma oportunidade...". Embora a frase não tenha sido concluída, é possível inferir que Curchod esteja se referindo à oportunidade que a arte proporciona para reinterpretar e reinventar a realidade, colocando em questão nossas percepções e memórias.

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Essa reflexão sobre a distância e a memória, tão presente em suas obras, leva os espectadores a um mergulho introspectivo, onde as imagens de sua infância e as paisagens que marcaram sua vida podem ser ressignificadas. Curchod desafia conceitos pré-estabelecidos e propõe uma nova forma de se perceber a realidade, criando um universo único em suas telas.

As novas pinturas de Curchod nos convidam a uma viagem ao desconhecido, onde cada traço e cada cor podem ser uma porta para um novo mundo. Seja em Roma, ou em qualquer outro lugar do universo, a arte de Curchod é um convite para explorar novas dimensões da existência humana.