Ridhima Saini, uma jovem designer, propõe uma reinterpretação intrigante de como seriam as câmeras modernas se retornássemos ao uso da madeira como material principal. Especificamente, ela se propõe a imaginar como seria uma câmera Sony Alpha 7R, um dos modelos mais populares da atualidade, se fosse feita de madeira.
A ideia não é tão absurda quanto parece. Antes do advento dos plásticos e dos metais leves e resistentes que hoje são comuns em dispositivos eletrônicos, a madeira era uma escolha comum de material, até mesmo para câmeras. O exemplo mais notável é a câmera obscura, um dispositivo óptico simples que foi um precursor da câmera fotográfica moderna.
Saini argumenta que a volta da madeira pode trazer benefícios além da estética. A madeira é um material fácil de trabalhar, disponível em uma variedade de cores e texturas e, ao contrário do plástico, é biodegradável. Isso torna a câmera não apenas atraente, mas também mais amigável ao meio ambiente.
É claro, há desafios a serem superados. A madeira é suscetível a danos causados por água e insetos, e não é tão durável quanto alguns materiais modernos. No entanto, com o tratamento adequado, esses problemas podem ser minimizados. Além disso, uma câmera de madeira provavelmente seria um item premium, voltado para amantes da fotografia que valorizam a estética e a sustentabilidade tanto quanto a funcionalidade.
A proposta de Saini é uma combinação intrigante de antigo e novo, e é uma reflexão sobre o que poderia ser possível se voltássemos a olhar para a madeira como um material válido para a eletrônica moderna. Não é uma ideia que provavelmente será adotada em massa no curto prazo, mas oferece um vislumbre interessante do que poderia ser o futuro da fotografia.